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Não só o que me apetece, mas quando me apetece e sobre o que me apetecer! Tenho dito!... E vou continuar a dizer!
Não consigo fazer nada em meias tintas: do que gosto de fazer, gosto mesmo. De paixão.
E às vezes exagero de tal forma que tenho que fazer umas pausas.
Sempre fui uma apaixonada de tudo quanto é economato: canetas, blocos de notas, moleskin's, agendas, marcadores para livros, as recentes capas fashion para proteger livros, para tablet... ADORO!!! tudo o que complementa as minhas paixões.
Não tenho meias tintas com a leitura, com a escrita...
Mas a capacidade financeira não dá para tudo o que gostava de comprar, - só para não dizer que não dá mesmo para comprar nada.... - quer sejam livros, quer sejam capas de livros, blocos de notas....
E o Tempo, que felizmente, de uma maneira algo retorcida, não dá para comprar, não chega para fazer tudo o que gostaria de fazer...
E as pausas entre febres de paixões, quer por um destes motivos, quer por outro qualquer, vão-se prolongando.
E agora tenho paixão nova: o material da Bertrand.
Quando o meu marido me levou à Bertrand do Chiado, ofereceu-me um saco deles a que eu chamo «Livraria Portátil», porque é isso que ele diz.
No outro dia descobri os crachás da Bertrand. A febre não durou muito tempo, porque os aquários com eles desapareceram.... Só tenho mesmo este.
... Mas os sacos... Esses voltaram em novos modelos, em novos materiais, com outros dizeres e de várias cores. E, por 1 euro, eu nem sempre sou capaz de lhes resistir... Como a este, por exemplo:
Posto tudo isto, e como não sou masoquista, evito ao máximo ir à Bertrand.
Só que o meu filho tem uma vida social muito agitada, e eu ofereço sempre material didático infantil que compro lá a preços muito porreiros e quase sempre da Educare.
Por isso, já vou em 3 sacos, sendo que o que comprei hoje pendurei no móvel que tem a minha modesta biblioteca.
Porque é, tão pura e simplesmente, a minha filosofia de vida... O meu sentir e o meu sonho.
Vale o que vale vindo de mim, uma viciada em potência na Bertrand (tivesse eu dinheiro....), mas se este Natal oferecerem algo que comprem numa das várias livrarias que existem por este país fora, ofereçam embrulhado num destes sacos espetaculares. A sério.
A mim, podem oferecer-me só o saco. De preferência diferente destes 3. Ficarei delirante
A vida é puta.
E quando digo isto não estou a falar da mui nobre e mais antiga profissão do mundo, que nalguns países até já foi liberalizada. Falo de putice, assim mesmo, com todas as letras.
Por vezes a vida nada mais é que uma sequência de putices seguidas que, nas tramas de uma grande canalhice, apanha tudo e todos. Sem exceção.
E, no que concerne a filhas de putices, encerro aqui o capítulo, pois que já dissemos tudo o que tínhamos a dizer. E, digasse em abono da verdade, nem vale a pena perder mais tempo com isso.
De amiga para amigo: custou-me mais esta despedida laboral. As amizades não saem beliscadas mas saem, e em muito, prejudicadas. Sei que estarás sempre à distância de um telefonema mas ainda assim...
Discutimos muitas vezes, pegámo-nos a valer e ainda cá estamos.
Porquê?, perguntas tu: porque somos farinha do mesmo saco.
Somos impulsivos, impertinentes, defensores das nossas ideias e dos nossos amigos. E quando duas personalidades fortes como as nossas se chocam, o resultado não é sequer um acidente em cadeia, porque até aqui somos parecidos: os problemas são entre nós, nós resolvemos!!
És o amigo que perde a hora de almoço para andar comigo a «bater» FNAC's à procura de um CD com as músicas do Vasco do Oceanário só porque queres que o encontre e faça o meu filho feliz.
O colega com o ar alucinado e cabelo à surfista que soube conquistar a minha amizade e respeito. E que quando cortava o cabelo nem parecia o mesmo.
Repartiram a nossa equipa e ainda assim permanecemos unidos. Mesmo que não tenha aparecido em nenhum dos convívios que foram fazendo, sempre soubeste entender os porquês e aceitá-los, sem cobrar.
Obrigada por seres meu amigo. São pessoas como tu que fazem a minha vida mais rica.
São palavras como as que me disseste hoje que me fazem recuperar a vontade de lutar e a força que julgava a desvanecer.
E, por isso, te dedico as minhas primeiras palavras depois de um período de vontade de nada...
Uma vez mais, muito obrigada... Slice.
v.t e v.i.
1. Adiar para depois; fazer mais tarde;
2. Prorrogar para outro dia;
3. Usar de delongas; adiar de forma indefinida.
(Etm. do latim: procrastinare)
(in http://www.lexico.pt/procrastinar/)
Sim… Tenho-me limitado a listar os temas acerca dos quais pretendo escrever.
A lista já vai longa… Tal como a falta de inspiração para o fazer.
São estes dias cinzentos: só dão vontade de fazer coisa nenhuma enquanto lá fora chove….
Prometo que este fim de semana respondo a todos os comentários que têm feito aqui e no blog do Salvador... JURO!!
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