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Não só o que me apetece, mas quando me apetece e sobre o que me apetecer! Tenho dito!... E vou continuar a dizer!
Cara Equipa do Sapo Blogs e caros leitores:
A vida é um conjunto de frases feitas e lugares comuns.
Há cerca de 12 anos e meio deixava o jornalismo.
Com saudades da escrita, criei um blog, que funcionava como um local do ciberespaço onde o meu grupo de amigos se encontrava para saber notícias uns dos outros, uma espécie de Facebook daqueles tempos.
Mas o blogue cresceu, lia outros blogues, fui convidada a participar neles e fiz amizades cibernáuticas daquelas que diariamente me levavam às lágrimas de tanto rir.
Até que, um dia, uma amiga que tinha singrado no jornalismo me deixou um comentário que dizia tão simplesmente:
«Não vejo qual é a relevância jornalística do teu blog. Não tem interesse nenhum».
Senti-me arrasada. E, durante anos, cada vez que começava um blog, aquilo pesava-me.
Acobardava-me.
Fazia-me sentir pequenina e insignificante.
Que nunca a minha escrita voltaria a ter valor porque não me tinha mantido no jornalismo.
Os anos passaram, a vida mudou e eu mudei: fui mãe, nunca mais pensei em voltar ao jornalismo, - apesar de continuar a alimentar o sonho de, um dia, viver às custas da minha escrita - mudei de cidade e a crise, como a tantas outras pessoas, moldou-me a vida e o dia a dia.
De tanto que a Mãe Ana insistiu que passasse a escrito as histórias do Salvador que diariamente lhe contava, resolvi voltar a fazer um blog.
E, daqui, nasceu «O meu filho dava um Livro».
Ao ler o blog privado de uma amiga minha, percebi que continuava a ter tanto por dizer, coisas minhas, que não se enquadravam ali, que fiz este blog.
Agora, alimento-os diariamente, religiosamente, como se a minha vida dependesse destes dois "comprimidos" diários.
Porque, se na verdade a minha vida não depende deles, deles depende, isso sim, a minha sanidade mental.
Independentemente de continuarem a não ter qualquer «relevância jornalística».
Tudo isto, assim meio «Retalhos da vida de uma tipa qualquer», para vos dizer o quê, perguntam.
Soube que um amigo meu tinha tentado, por duas vezes, por fim à própria vida.
E isso fez-me questionar a minha.
E, o que encontrei, foi todo um conjunto de mil lugares comuns e frases feitas.
Nós não somos um emprego: somos pessoas, merecemos respeito.
Nós não somos apenas um número: temos sentimentos.
Nós não somos meros obreiros / máquinas: temos opinião e vontade própria.
Não é o que fazemos que nos define: é a forma como o fazemos.
É o que somos e como somos com e para os outros.
Não é o que deixámos de fazer que nos rotula de falhados: são os caminhos alternativos que abraçámos, pelos quais lutámos e onde nos entregámos que nos definirão sempre.
Em suma: somos o que somos, como somos, numa soma de tudo o que fomos.
Mas isso não deve nunca derrotar-nos: deve iluminar-nos.
Devemos colocar-nos sempre em causa e não sermos apenas as vítimas das circunstâncias:
Se acordamos todos os dias a chorar e sem vontade de sair da cama, isso não quer dizer que estamos na merda.
Quer dizer que chegou a hora de mudar de perspectiva.
De nos colocarmos no centro de tudo.
Tempo de acção e não de contemplação.
Tempo de agir ao invés de apenas reagir. Ou de não reagir de todo.
Tempo de nos afirmarmos, nem que seja dedicando-nos ao que gostamos.
Aos que gostamos.
Independentemente do que os outros pensam.
Mesmo quando nem sequer dizem o que pensam.
(Photo by Solange Silva)
Se não prejudicas ninguém, faz o que gostas.
Se não sentes feedback, fá-lo por ti e não para ouvires o que os outros têm para dizer.
Vive.
Por ti.
Impõe-te à vida, não deixes que ela te derrote.
Pensa sempre que, quando queres muito uma coisa, todo o universo conspira para que ela aconteça, como dizia Paulo Coelho n' «O Alquimista».
Acredita. Sempre. Muito. Em ti.
O que tiver que ser teu, a ti virá.
Mas não durmas sentado à espera que chegue.
Vive.
Por ti.
Porque tens valor, ainda que nem sempre to façam sentir.
Não deixes que te derrotem... Com palavras, com nada.
Tu ÉS.
E isso não há quem mude.
Valoriza-te mas não sejas vaidoso... Sê só cuidadoso contigo mesmo, como gostarias que os outros fossem.
Mima-te.
SÊ.
Sempre.
Nunca baixes os braços e não os levantes em vão.
AMA-TE.
Porque se não o fizeres, nunca entenderás como és importante.
E, por fim, não faças planos para a vida: Vive-a... e não estragues os planos que ela tem para ti.
... Quando as pessoas que te rodeiam na plataforma da estação de comboios parecem saídas da Color Run... Mas sem a parte do pó!
A paleta de cores é tão fluorescentemente diversificada, e estás ali tão comprimida no meio delas, que te sentes o marcador dissonante no Clube da Stabilo Boss.
(imagem retirada daqui)
Antes a corrida....
Cara Equipa do Sapo Blogs,
Não sei quem de vocês me descobriu, ou se me colocaram nos destaques dos Blogs por sugestão de alguém.
Da 1ª vez que isso aconteceu, no blog que escrevo das aventuras do meu filho, fiquei numa espécie de estado de choque que, quando passou, já era.
Desta vez, não fica assim: ESTOU NOS DESTAQUES DO SAPO BLOGS!!! YEAH!!!
Oh para mim ali no canto inferior direito, o que significa que já percorri todos os quadrados anteriores!!!!
YES!! YES!! YES!!!
Muito, mas MUITO OBRIGADA!!!!
E obrigada a todos os que me lêem desde o início e aos que só agora vieram aqui espreitar!!!
Fiquem!!!!
Estou tão, mas tão feliz!!!!!!!!!
... Ouvir as conversas dos anónimos companheiros de viagem de comboio será algo como comer chocolate: inevitável.
Principalmente quando esses anónimos companheiros vão sentados ao nosso lado mas falam tão alto que, mesmo indo na 1ª carruagem, aposto que os da última conseguiam acompanhar o diálogo.
Isto logo de manhã é como acordar no meio de uma pedreira em plena laboração...
... Quando, às 08h30 de uma manhã de segunda feira, tens as empregadas do café e os clientes que estão ao balcão, todos sem excepção, a olhar para ti.
Mas o que raio me saiu da boca para fora?!?!?!?
- Minha querida - começa a empregada - não acha que ainda é um bocadinho cedo??
Se ao menos soubesse do que ela está a falar...
Nisto, os restantes clientes começam a rir.
- E eu pedi.... - Questiono, meio apalermada...
- Um almoço, amor, pediu-me um almoço. E a esta hora a cozinheira ainda não os começou a preparar!!
OK... Então foi isso.
- E se nos ficássemos por um café?
- Como queira, amor, vendo-lhe o quiser, até umas coisinhas para almoçar, mas espero que coma mais alguma coisa ao almoço para além do café....
Se a semana já começa assim...
... quando te entra uma cinza ainda meio incandescente para o olho.
Conhecem algum "abr'olhos" mais doloroso?
É com estes sentimentos que nos lançamos na vida, que conseguimos acreditar que somos capazes.
Com amor me foram dados estes presentes:
Um caderno para escrever as minhas coisas, oferecido pela Ana Isabel Silva, que transformei num tablet à antiga geração....
Acho que ter este livro como Projecto de Desenvolvimento Pessoal é melhor que qualquer plano para deixar de fumar ou dieta:
Título: As Boas Raparigas não Sobem na Vida
Autora: Lois P. Frankel
Editora: Lua de Papel
Distribuição: Edições Asa
ISBN: 978-989-23-4614-4
Sinopses retiradas da Wook:
O manual para as mulheres que querem subir na vida
Lois P. Frankel, executiva de renome internacional, explica as razões que levam algumas mulheres a subir profissionalmente enquanto outras nunca são promovidas. A autora, doutorada em psicologia, analisa uma série de comportamentos típicos - 101 ao todo - cujas consequências podem ser desastrosas. E, para cada um deles, sugere o antídoto adequado. Sempre página a página: de um lado o erro, do outro a solução. As Boas Raparigas Não Sobem na Vida é muito mais do que um livro. Com um questionário inicial e uma série de exercícios de auto-avaliação, a autora oferece-nos um curso completo de progressão de carreira.
Observe-se a si própria no trabalho, veja como age e reage. Se reconhecer em si tiques infantis, se vir que se comporta como uma miúda em vez de se comportar como uma mulher, saiba que pode estar, inconscientemente, a sabotar a sua carreira. A Dr.ª Lois P. Frankel atribuiu a maior parte desses erros a problemas de educação e aculturação. Comportamentos "femininos" aprendidos na infância e na adolescência, e perpetuados pela pressão dos media e da sociedade, acabam por se reflectir num modo de agir completamente desadequado ao moderno mundo laboral. A autora sugere outra via: que as mulheres assumam o controlo, que sejam proactivas, que actuem para além do papel que culturalmente lhes foi atribuído. Nesse sentido o livro começa com um questionário de auto-avaliação, que encaminha as leitoras para os capítulos mais indicados ao perfil de cada uma. Cada capítulo, por sua vez, apresenta os erros mais frequentemente cometidos pelas mulheres e oferece os exercícios apropriados para combatê-los.
Até há uns meses eu trabalhava no 3º piso de um edifício com 16 andares.
Andava bastante pelas escadas e os tempos de ausência do posto de trabalho eram mínimos porque era bastante rápido ir ao rés do chão.
Hoje em dia estou no 8º piso e nunca abdico de utilizar o elevador, que as minhas pernas não dão para tanto.
Mas as viagens assemelham-se em tudo a uma viagem de comboio regional ou urbano:
Uma vez que não é esperada a redução do número de pessoas no edifício - com a respectiva redução de viajantes por percurso - é apenas expectável que um dia destes, com tanto chocalhanço pós pequeno almoço e almoço, eu acabe por mostrar aos demais o que acabei de comer...
... É que até um mero café fica com tendências exibicionistas!!!
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