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Não só o que me apetece, mas quando me apetece e sobre o que me apetecer! Tenho dito!... E vou continuar a dizer!
Estamos em mudanças.
De casa.
E, com a mudança de casa esperemos que uma mudança para uma nova vida.
Mais calma, mais perto de tudo.
Também estamos de férias.
E depois de mudarmos de casa vamos alagartar-nos ao sol.
Voltamos entretanto :)
Há dias assim...
Em que nos sentimos alheados de nós próprios, vazios e parece que todos teimam em espreitar lá para dentro a fim de descobrir onde estamos.
«Não estou cá!!!» - gritam os meus olhos - «Hoje não mora aqui ninguém!!!»
Estou cansada, tenho dores e custa-me a pensar.
Quem me dera ser invisível.
Quero estar no meu cantinho, sossegada, mesmo que esteja em ruínas.
Amanhã vai ser melhor. Eu sei que sim.
Vou fazer por isso. Quero muito isso.
E quando nós queremos muito uma coisa... Temos que a fazer acontecer.
Caso sigam este blog desde o início, peço que o revisitem.
Estou a aproveitar o mesmo para promover as capacidades artísticas de amigos, conhecidos e desconhecidos.
Como? Recorrendo às suas fotos, montagens, trabalhos e desenhos para ilustrar os meus textos.
Já o fiz aqui e aqui e passarei a acrescentar a tag quid pro quo sempre que entre uma ilustração num texto.
Assim, se têm um desenho, quadro, foto ou o que quer que seja que julguem adaptar-se como ilustração a um dos meus textos, podem enviar-me o mesmo para o meu contacto smogm@sapo.pt, com a forma como querem que vos identifique (nome, nickname, nome artístico, o que quiserem), bem como o nome do post que querem ilustrar.
Também podem enviar algo que não seja da vossa autoria, desde que identifiquem quem fez ou o link de onde foram buscar a imagem.
O mesmo é aplicável ao meu outro blog, «O meu filho dava um livro».
Tive esta ideia quando estava a ver os trabalhos de uma grande amiga, que - diz ela.... - inspirada nesta minha nova forma de «Love Yourself, so do what you like to do», voltou ao desenho e às fotos.
E, assim, fez-se uma espécie de.... luz!
É apenas uma forma que encontrei de vos retribuir todo o carinho e força que me têm dado neste recomeço.
E de vos fazer sentir que Aqui, também pode ser o que vos apetece!!!
Et.... VOILÁ!!!, «apanhado» a 15.07.2014 :)
Eu diria que, para um blog que apenas nasceu a 24 de junho (por pouco não era «Born at 4th of july»...), esta curta existência tem-me proporcionado grandes alegrias!
Uma vez mais, obrigada a todos: à equipa do Sapo Blogs, aos que gostam de espreitar, aos que lêem e comentam e aos que comentam o que lêem mas não no blog...
Muito, MUITO OBRIGADA!
…Quando pagas 3,15 euros por consultas de especialidade, mas 2,80 euros para ires de Metro até à clínica onde elas decorrem.
Já faziam um acordo com estes senhores, não?!?!?
Não há-de tardar muito para que a deslocação atinja o preço das consultas...
Tanto faz que a deslocação seja de 180km ou de 18.000 km.
É um misto de «estamos a fazer pela vida» com «o que raio é que fizemos à nossa vida».
Um sentimento de abandono quando fomos nós que abandonámos:
Um vazio que se nos cola na pele e que, não raras vezes, se nos transborda pelos olhos.
Porque nada é como dantes e queremos tudo de volta:
Mas isso vai demorar, porque uma vida inteira não se constrói do nada em menos de um fósforo, e todas as nossas recordações não se encaixam ali. Não moram ali, apenas em nós.
E por muito que o tempo passe e tudo se torne menos doloroso, nunca é igual. Nada é igual.
O temporário prolonga-se e desistimos de pensar que rapidamente voltaremos.
Os ninhos de amor são alugados ou vendidos e sentimos, mesmo quando voltamos, que já não pertencemos ali.
Com a agravante de também não pertencermos ao sítio de onde viemos, e onde a vida passa por nós sem que tenhamos coragem de a tomar nas nossas mãos, de tanto que estamos agarrados ao que fomos e tivemos e que não recuperaremos mais.
Porque as amizades são como um café... vão arrefecendo.
Porque as pessoas passam a ser outras e, nas nossas próprias cidades, não reconhecemos mais ou sequer somos reconhecidos.
E onde está agora o teu dia-a-dia, não te envolves, não te comprometes, não te dás a conhecer.
E fica-se num limbo onde não somos o que fomos e nunca voltaremos a ter o que tivemos.
E falta-nos a coragem de assumir que o derradeiro passo terá que ser nosso: entregarmo-nos à realidade e esquecer o que foi.
Mas então lembramo-nos:
Nada disto interessa... A coragem de dar o primeiro passo não pode ser destruída pela tristeza que vem depois.
É preciso continuar. Um passo depois do outro. E depois outro. E outro ainda.
Não significa que nos estejamos a afastar do que já fomos, mas tão somente que estamos cada vez mais próximos de nos reaproximarmos do que somos.
Porque precisamos dos reencontros para sobreviver todo o ano.
Mas, para nos reencontrarmos com os nossos e tirar daí a devida alegria, temos de nos reencontrar connosco e dentro de nós sentir paz.
Deixar que as lágrimas sequem sem remorsos de nos sentirmos melhor.
Menos inadaptados.
... Com a fila de criaturas que quase se acotovelam junto às máquinas de ponto às 16h29 para picarem saída às 16h30.
Não sei se é a inveja de não poder fazer o mesmo que não me deixa parar de surpreender com este cenário diário e, por isso mesmo, já tão familiar... É que, felizmente, em todos os sentidos, eu sou daquelas que tem trabalho, não apenas um emprego.
... quando, por meio depósito de gasolina pagas a mesma coisa que há 12 anos pagavas por atestar um depósito com a mesma capacidade, com o mesmo tipo de combustível.
E não, não tenho o depósito roto e o carro / depósito não é o mesmo.
Será que os 40 litros de há 12 anos já não são 40 litros?!?!? E, se não, então são o quê: onças de ouro!?!?!?
Onde e quando é que isto vai parar?
É que, a continuar assim, e como dizia a minha amiga Jane relativamente a outros temas, ainda acabo literalmente parada...
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